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Viagra é testado para tratar glaucoma - Eduardo Paulino

Viagra é testado para tratar glaucoma

24 de agosto, 2017

Pesquisa em andamento mostra que a ‘pílula azul’ pode controlar o glaucoma de pressão normal. Entre homens a miopia é a maior causa de perda da visão. Entenda

Com a proximidade do dia dos pais a população masculina do Brasil que sofre com glaucoma, maior causa de cegueira definitiva no mundo, tem mais um motivo para comemorar. Uma pesquisa em andamento mostra que além de controlar a disfunção erétil, o Viagra pode controlar o glaucoma de pressão normal. De acordo com o oftalmologista Dr. Leôncio Queiroz Neto, o país tem 2 milhões de pessoas com glaucoma e em 90% dos casos é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular em que os colírios anti-glaucomatosos têm bons resultados. Para o especialista, o controle do glaucoma de pressão normal com Viagra relatado por pacientes acontece porque o glaucoma de pressão normal está relacionado a alterações endócrinas e vasculares do globo ocular. A má notícia é que a pressão normal tem maior prevalência entre mulheres. A primeira fase da pesquisa com Viagra foi realizada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e deve prosseguir com cobaias em parceria com a Universidade Hebraica de Jerusalém. A segunda fase visa avaliar a irrigação do disco óptico, parte da retina afetada pelo glaucoma.

O especialista conta que a maioria dos brasileiros só vai ao oftalmologista quando a visão já está comprometida e ainda assim se a mulher der um empurrãozinho. “É um erro porque as doenças oculares só são diagnosticadas em estágio avançado e muitas vezes deixam sequelas irreparáveis”, comenta.

Queiroz Neto afirma que apesar da mulher ter 50% mais problemas de visão conforme um estudo que realizou com 960 pacientes, sendo 540 mulheres e 420 homens na faixa etária de 23 e 65 anos, é entre eles que acontecem três em cada quatro traumas oculares decorrentes de acidentes que predispõem ao glaucoma. Por causa da maior incidência de acidentes, o risco de descolamento de retina na população masculina é até cinco vezes mais frequente, chegando a ser 15 vezes maior entre os altos míopes.

Queiroz Neto destaca que no Brasil mais da metade dos acidentes oculares acontecem dos 18 aos 45 anos. Significa, observa, que a miopia é a maior causa de perda da visão entre homens em idade produtiva no país. Para diminuir o perigo de descolamento de retina entre míopes a dica do médico é usar óculos de proteção, EPI, no trabalho e na prática de esportes.

Colírio contra queda de cabelo

O médico afirma que também veio do colírio para glaucoma o remédio para a calvície, maior tortura contra a vaidade masculina. Depois de pesquisas preliminares, já está no mercado um mousse que contém latanoprosta, princípio ativo utilizado em colírio que pode acabar com a queda de cabelo.

Implante para libido

O oftalmologista também alerta para o risco do implante de Viagra para recuperar a libido. A técnica que chegou ao Brasil há cerca de um ano, ainda não tem comprovação científica de que a inserção subcutânea de dez cápsulas de Viagra, testosterona e outras substâncias para diminuir os efeitos colaterais vai ser liberada lentamente no organismo. Por isso, o especialista suspeita que pode provocar mais neuropatia óptica isquêmica do que os casos isolados da doença após o uso do Viagra na forma convencional. Inicialmente esta doença diminui a visão por 10 dias e posteriormente reduzir permanentemente a acuidade visual e em metade das pessoas acometidas.

Hiperplasia prostática

Queiroz Neto adverte que homens em tratamento de hiperplasia prostática com Tansulosina e indicação de cirurgia de catarata devem avisar o cirurgião antes do procedimento. Isso porque, este remédio pode diminui o tônus do músculo da íris, parte colorida do olho, e causar uma súbita contração da pupila. Por isso, o centro cirúrgico deve ser preparado com retentores e colírios para evitar complicações pós-cirúrgicas decorrentes destes efeitos.

Vaidade em alta

O oftalmologista destaca que apesar do descuido com a saúde é crescente o número de brasileiros preocupados com a aparência. Por isso, hoje eles já representam 40% das cirurgias refrativas para corrigir miopia, hipermetropia ou astigmatismo e se livrar dos óculos. Em 5 minutos, explica, é aplicado um laser na córnea que elimina o vício de refração. A cirurgia só pode ser feita em maiores de 21 anos que tenham grau estabilizado há, pelo menos, um ano e boa espessura de córnea.

Por: José Mulser

 

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