Cerca de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com a perda da visão ou com a cegueira.
Cerca de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com a perda da visão ou com a cegueira. Os avanços tecnológicos na área oftalmológica não só contribuem para uma visão melhor, como também ajudam a melhorar ou a salvar a visão de pacientes com doenças como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e o glaucoma, por exemplo. Mesmo alguns tipos de cegueira, considerados incuráveis, estão se aproximando lentamente de uma possível cura graças às novas tecnologias.
Confira agora 10 descobertas da ciência na área oftalmológica que podem mudar a sua vida:
Implante de córnea pode substituir óculos para leitura em breve
A presbiopia, conhecida como vista cansada, atinge a maioria das pessoas depois dos 40 anos. Enquanto algumas pessoas se acostumam a usar óculos para leituras ou lentes de contato, outras não gostam da ideia de ter que usar lentes de correção para ter uma visão adequada. Em breve, para essas pessoas pode existir outra opção. Trata-se de um pequeno anel implantado na córnea capaz de corrigir a visão dos pacientes para perto, longe ou para as duas situações. O anel é implantado embaixo da superfície externa dos olhos por um médico e permite ver de perto e de longe ao mesmo tempo. Esse dispositivo está sendo usado em vários locais no mundo. O FDA aprovou seu uso em 17 de abril de 2015.
Diamantes para tratar o glaucoma
Pacientes com glaucoma precisam usar colírios para prevenir o aumento da pressão intraocular. Entretanto, lembrar-se de pingar o colírio e usar a dose adequada são algumas dificuldades que os pacientes enfrentam. Pesquisadores da Universidade da Califórnia estão pesquisando uma maneira de resolver os dois problemas. Trata-se de lentes feitas de nanodiamantes, revestidas com a medicação e programadas para liberar a quantidade certa, na hora certa. Em breve os cientistas irão iniciar os testes em animais.
Medicamentos para AIDS podem tratar a degeneração macular
Os medicamentos mais usados para tratar a AIDS, chamados de inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa, podem um dia ser usados para tratar a degeneração macular. Pesquisadores observaram em ratos que essa classe de medicamentos possui uma atividade anti-inflamatória intrínseca e, por isso acreditam que esse efeito pode ser benéfico para os pacientes que tem a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Embora os estudos ainda estão sendo feitos em animais, a boa notícia é que se a medicação se mostrar eficaz, já são medicamentos aprovados e vendidos, com custo acessível e considerados seguros.
Impressão de novos olhos
Acidentes ou algumas doenças causam a perda total do globo ocular. Construir e implantar um novo olho são procedimentos caros e demorados e nem sempre o resultado é natural, podendo impactar na qualidade de vida e na autoestima do paciente. A tecnologia de impressão 3D pode mudar isso, baixando o valor de uma prótese ocular de cerca de 5 mil dólares para 150. O tempo para produção também é menor. A nova tecnologia promete ainda que a cor do novo olho será praticamente igual ao do olho perdido. As empresas que estão desenvolvendo essa nova tecnologia estimam que o produto estará disponível dentro de um ano.
Terapia genética para perda de visão
Pesquisadores da Universidade da Califórnia adicionaram um gene na retina de ratos cegos para permitir que esses animais detectassem luzes ou flashes. Eles também adicionaram uma “chave” química para que os neurônios respondessem à luz. Essa técnica também ajudou a restaurar a visão em cães. As pesquisas continuam e o próximo passo é testar em humanos.
TV pode diagnosticar glaucoma
Pesquisadores da Universidade de Londres mapearam os movimentos dos olhos das pessoas enquanto elas assistiam TV. Eles descobriram que os olhos saudáveis seguem um diferente caminho quando comparados aos olhos com alguma deficiência ou problema visual. O estudo ainda é muito recente, mas o principal objetivo é que isso ajude no diagnóstico precoce do glaucoma e de outras doenças oculares. Segundo os pesquisadores, essa tecnologia um dia vai ajudar pacientes que não têm acesso a médicos, como pessoas que vivem em áreas rurais ou que precisam de muito tempo para chegar aos consultórios médicos.
Implante para reduzir as visitas médicas em casos de glaucoma
Pacientes com glaucoma devem visitar o oftalmologista regularmente para medir a pressão intraocular. Além disso, as consultas são importantes para avaliar os danos ao nervo óptico que podem causar cegueira. Pesquisadores da Universidade de Washington estão estudando um implante com sensor eletrônico que mede as oscilações de pressão no olho. O dispositivo deve ser capaz de enviar essas informações para o médico, diminuindo a necessidade das consultas constantes.
Exame dos olhos por meio de smartphone
Alguns aplicativos para celulares, já disponíveis no mercado, como o Peek™ e o D-EYE™, já estão melhorando o acesso aos cuidados com os olhos ao redor do mundo. Por meio da colocação de lentes no celular é possível examinar o paciente em locais em que não há como transportar os equipamentos para exames de acuidade visual. Alguns aplicativos conseguem ainda tirar fotos dos olhos para serem enviadas a outros especialistas.
Agulha indolor para substituir colírios
É possível uma agulha indolor substituir os colírios que alguns pacientes com doenças oculares precisam usar todos os dias? Pesquisadores norte-americanos do Georgia Tech desenvolveram uma agulha tão fina que pode injetar medicamentos sem dor e de forma precisa nos olhos. Essa tecnologia está sendo desenvolvida para doenças como glaucoma e crescimento de vasos sanguíneos na córnea. Até o momento, o dispositivo só foi testado em animais.
Por: Tranjan Hospital de Olhos
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