Anisocoria e a Anisometropia são termos difíceis de pronunciar, não são?
Hoje falaremos sobre os dois tipos de condições oftalmológicas. Siga lendo que vamos explicar para você.
Iniciar o monitoramento da saúde ocular não acontece somente no momento em que ocorre algum incômodo na visão. Por exemplo, aos três meses de idade, já é possível manter ações preventivas e acompanhamento oftalmológico em crianças. Pais levam os filhos ao pediatra, não a especialistas. Caso o pediatra faça o encaminhamento, os pais entendem como esse momento é totalmente imprevisível. Crianças não apontam dificuldades em enxergar letras garrafais ou letras menores, não falam em enxergar desenhos embaçados ou sem cor. Depois, a possibilidade de existir algum problema de visão em uma criança foge da ordem natural, salvo exceções em que exista um histórico familiar de problemas oculares.
Por isso, com a medicina e tecnologia andando de mãos dadas, novos processos e equipamentos mais modernos ajudam tanto o paciente quanto o oftalmologista na prevenção de possíveis transtornos de visão.
Mas vamos ao que interessa.
A anisocoria caracteriza-se pela diferença do tamanho das pupilas. As causas mais comuns são:
Fisiológicas – aproximadamente 20%;
Casos – inflamatórios, traumáticos, pós-cirúrgico;
Pessoas com olhos claros são mais fáceis de ser detectado.
Um caso famoso de anisocoria é do músico David Bowie, que teve a condição após uma briga na época da escola, ao receber um soco no olho.
Anisometropia
A Anisometropia indica que o erro refrativo, muitas vezes expressivos, é diferente entre os olhos. Ou seja, um olho pode não ter grau algum e no outro, pode chegar a 5 graus de miopia.
A condição é muito comum e ocorre em pacientes maiores de 70 anos, podendo ser identificada em casos de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Contudo, por ter causas desconhecidas, o distúrbio também aparece entre 2% a 4% em crianças.
Atentando-se aos detalhes, seja na criança ou no adulto, ao detectar a anisometropia inicia-se o uso da correção óptica através de óculos para estimular corretamente a visão, pois um olho com um grau elevado que não é despertado a enxergar oticamente, logo não aprenderá a ter uma visão correta, dando uma diferença de capacidade de visão ao longo do tempo.
Uma observação importante: nenhuma das duas condições levam a perda total da visão, ok?
Como citamos no início do texto, a visita ao oftalmologista como prevenção torna-se tão importante quanto uma visita ao pediatra, por mais que a criança ainda não saiba ler ou nomear o que está vendo, é possível detectar alterações visuais.
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