Oftalmologista esclarece que doenças podem ocorrer e dá dicas de como evitá-las
Não é difícil comprovar, uma olhada em volta já é suficiente para notar que o uso de aparelhos eletrônicos tornou-se uma necessidade quase vital para a maioria das pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seis anos houve crescimento no uso pessoal do celular de 107,2%. Já no caso da internet, o aumento foi de 143,8%. No entanto, esse hábito intensivo pode ser prejudicial à saúde, principalmente de um dos órgãos mais expostos a toda essa tecnologia: os olhos. “Fica evidente o aumento de queixas de pacientes no consultório com problemas de visão relacionados ao uso de aparelhos eletrônicos”, afirma a oftalmologista Dra. Ticiana Fujii.
As estatísticas acima se referem aos adultos, no entanto, é cada vez mais comum que crianças apresentem sintomas, já que elas estão inseridas nesse “frenesi” digital. “Atualmente há um aumento significativo da população infantil que usa celulares, tablets e videogames. Os pais devem controlar o tempo de permanência dos menores na utilização desses equipamentos”, ressalta a especialista. Por exemplo, aquele conceito antigo de que TV faz mal à vista tem sentido. “No entanto, só faz mal quando o tempo de exposição à tela for muito longo. Pequenos períodos assistindo TV na posição correta e com boa iluminação não farão mal à saúde ocular”, diz ela.
A médica salienta que o pior equipamento, nesse caso, é aquele que faz o olho ter um esforço maior que o necessário. Enquadram-se nesse quesito as telas pequenas, com baixas resoluções, que exigem um foco mais preciso da visão, podem desencadear sintomas típicos da chamada “Síndrome da Visão do Computador”: visão embaçada, sensação de cansaço visual, olho seco, dor de cabeça, pescoço e ombros. Nesse sentido, a TV de Led é melhor do que a analógica, pois tem maior resolução e imagens nítidas, o que ocasiona menor esforço ocular.
Abaixo, a oftalmologista dá dicas de cuidados a serem adotados por quem fica muito tempo de olho na telinha:
Limite o tempo de uso e faça pausas de 20 segundos, a cada 20 minutos que estiver em frente de qualquer aparelho eletrônico;
Cheque a posição do corpo e da cabeça em relação ao computador. A distância recomenda entre o monitor e o olho é de 45 a 70 cm. Posicione o monitor entre 10° e 20° abaixo dos olhos;
Confira a luminosidade do ambiente e da tela do computador. Cuidado com a luminosidade excessiva ou ambientes muito escuros, pois isso resultará em contração ou dilatação das pupilas, gerando cansaço visual;
Opte por monitores grandes, que cansam menos os olhos, e também aumente o tamanho da letra do monitor;
Lembre-se de piscar. Faça isso mais vezes quando estiver na frente das telas (os humanos piscam, em média, quinze vezes por minuto, mas essa taxa diminui para a metade quando as pessoas estão diante da tela dos aparelhos eletrônicos).
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