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Sarampo pode cegar o bebê - Eduardo Paulino

Sarampo pode cegar o bebê

05 de setembro, 2018

A Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca o Brasil entre os países com menor orçamento para a saúde. Pior, depois de eliminar em 2016 o morbillivirus que transmite sarampo, o país vive novo surto da doença. O Ministério da Saúde informa que até agora a campanha de vacinação que termina em 31 de agosto só imunizou metade das 11,2 milhões de crianças com menos de 5 anos que formam o principal público alvo.

“As piores sequelas da doença acontecem na visão de crianças, especialmente quando o vírus é transmitido ao feto durante a gravidez, através da placenta”, alerta o oftalmologista Dr. Leôncio Queiroz Neto. Isso porque, o bebê nasce com catarata congênita, doença que responde por 4 em cada 10 casos de perda da visão na infância.

Por isso, ressalta, mulheres em idade fértil que nunca tiveram sarampo ou que não sabem se foram imunizadas nos primeiros anos de vida e adultos que não tomaram a vacina devem procurar pela imunização e tomar as duas doses de vacina no intervalo de um mês. Quem já passou dos 50 anos não precisa ser vacinado porque a maioria das pessoas nesta faixa etária já teve sarampo e por isso é imune à doença.

Sequelas da catarata congênita

O médico explica que entre crianças ou idosos as características da catarata são idênticas: o cristalino do olho fica opaco e impede que as imagens cheguem à retina, levando à cegueira se não for tratada. A diferença é que no caso da catarata congênita a visão está em desenvolvimento. Por isso a falta de diagnóstico logo no início da vida pode acarretar outras doenças. Uma delas é a ambliopia ou olho preguiçoso que acontece quando só um olho é atingido pela catarata. “O esforço visual para enxergar com o olho de melhor visão anula o desenvolvimento do outro”, afirma. Outras sequelas oculares que podem estar associadas à catarata congênita são: nistagmo (movimentos não coordenados dos olhos), estrabismo (desalinhamento dos olhos), fotofobia (aversão à luz) e dificuldade de fixação dos olhos.

Diagnóstico

Queiroz Neto afirma que o diagnóstico da catarata congênita é feito através de um exame barato e indolor. Trata-se do teste do olhinho, que deve ser realizado logo que o bebê nasce e está em vias de se tornar obrigatório em todo o país. É feito com um oftalmoscópio, espécie de lanterna com a qual o médico joga luz sobre o olho do bebê. Quando a luz emite um reflexo vermelho contínuo significa que o olho é saudável. Se o reflexo for descontínuo ou não for emitido indica catarata congênita.

Tratamento

O oftalmologista diz que a cirurgia com implante de uma lente intraocular que substitui o cristalino opaco também é indicada no tratamento da catarata infantil. O procedimento, comenta, deve ser só feito quando o bebê completa três meses. Isso porque, proporciona melhor recuperação da função visual e pode induzir ao glaucoma se for realizado antes. Ele destaca que o comprometimento dos pais é essencial para que a criança tenha boa visão. Isso porque, é necessário estimular o desenvolvimento da visão e ter acompanhamento com um oftalmologista a cada três meses após a cirurgia.

Lesão na córnea

“O sarampo contraído antes de tomar a primeira dose da vacina pode causar lesões na córnea e em alguns casos requer transplante para garantir a recuperação da visão”, alerta. A dica do médico para evitar sequelas mais graves nos bebês é manter atenção sobre os sintomas típicos do sarampo: manchas brancas na mucosa da boca, febre, tosse, coriza, febre alta e manchas vermelhas no rosto, atrás da orelha e depois no tronco. Bebês com estes sintomas devem ter acompanhamento de um oftalmologista, salienta.

Prevenção entre gestantes

O único remédio para sarampo é a vacina. As dicas do oftalmologista para gestantes se protegerem da doença durante a gravides são:

  • Lavar as mãos com frequência com água e sabão, ou então utilizar álcool em gel;
  • Não compartilhar copos, talheres e alimentos;
  • Procurar não levar as mãos à boca ou aos olhos;
  • Sempre que possível evitar aglomerações ou locais pouco arejados;
  • Manter os ambientes frequentados, sempre limpos e ventilados;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • Proteger a boca e o nariz quando espirrar ou tossir.

Por: José Mulser

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