whatsapp - Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Transplante de córnea: esperança de voltar a enxergar é real - Eduardo Paulino

Transplante de córnea: esperança de voltar a enxergar é real

02 de agosto, 2017

Especialista em córnea alerta para sintomas que podem levar a diminuição da visão.

Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos revelam que entre janeiro e junho de 2015, 6.585 transplantes de córnea foram realizados no país. “A córnea é um tecido transparente e avascular, composto principalmente por colágeno, e com grande quantidade de terminações nervosas. É um órgão muito importante para a formação das imagens no sistema ótico e, quando sofre algum tipo de alteração, pode levar a diminuição da visão”, explica o oftalmologista Dr. Wilson Obeid.

Entre as doenças mais comuns que podem contribuir para a diminuição da acuidade visual estão o ceratocone, a distrofia de Fuchs e ceratopatia bolhosa do pseudofácico. Também de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 70% dos casos de transplante estão relacionados ao ceratocone, doença que atinge 50 a cada 100 mil habitantes. O órgão sofre afinamento e com a evolução leva a um formato de cone, alterando a acuidade visual do paciente. A doença tem fatores de riscos genéticos e ambientais, podendo haver outros membros em uma mesma família. “O hábito de coçar os olhos também pode favorecer o aparecimento e a progressão do ceratocone”, alerta o especialista.

Menos comum é a distrofia de Fuchs, que acomete a camada de células endoteliais da córnea. “Como estas células não se reproduzem durante a vida, a sua perda progressiva também provoca diminuição na acuidade visual e, em casos avançados, evolui com quadro de dor”, explica Obeid. A ceratopatia bolhosa do pseudofácico também é causada por doença do endotélio e em geral atinge pacientes que já apresentavam distrofia de Fuchs ou alterações pós-operatórias. “Se o paciente, ao perceber os primeiros sinais de diminuição da visão, buscar orientação médica e iniciar o tratamento adequado com colírios, nos casos de doença do endotélio, e correções óticas como lentes de contato, implante de anéis intracorneanos para os casos de ceratocone, há grandes chances de se evitar o transplante” orienta o médico. Vale ressaltar ainda o tratamento denominado crosslinking, que inibe a progressão do ceratocone.

Quando a baixa visão limita as atividades profissionais e a autonomia do indivíduo há indicação do transplante. A boa notícia é que a córnea é um tecido considerado com privilégio imunológico, sem a presença de vasos sanguíneos tem imunidade diminuída, o que resulta também em menor índice de rejeição se comparada a outros órgãos, como o rim e o coração.   Novas técnicas cirúrgicas, chamadas de transplantes lamelares, que retiram apenas as camadas doentes, preservando as camadas sadias da córnea do paciente, também já reduzem os riscos de complicações futuras, como glaucoma, catarata, hemorragias, infecções, alto astigmatismo e também minimizam o risco de rejeição, proporcionando uma reabilitação visual mais rápida, diminuição do número de suturas e com conforto pós-operatório maior para o paciente.

Escrito por José Mulser

POSTS RECOMENDADOS

<strong>CIRURGIA DE MIOPIA, HIPERMETROPIA E ASTIGMATISMO</strong> - Eduardo Paulino

CIRURGIA DE MIOPIA, HIPERMETROPIA E ASTIGMATISMO

Quando falamos sobre problemas de visão, é normal pensarmos nos erros de refração como Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo. Isso...

Veja o post
Plástica com oftalmologia: conheça mais sobre tratamentos estéticos na região dos olhos. - Eduardo Paulino

Plástica com oftalmologia: conheça mais sobre tratamentos estéticos na região dos olhos.

Por: José Mulser O especialista mais adequado para plástica nos olhos é o oftalmologista, para realizar procedimentos estéticos e cirurgia...

Veja o post
Acessibilidade no Instituto dos Olhos Eduardo Paulino - Eduardo Paulino

Acessibilidade no Instituto dos Olhos Eduardo Paulino

O Instituto de Olhos Eduardo Paulino se preocupa com todos os seus clientes. Pensando nisso, instalamos uma plataforma acessível...

Veja o post

Se você tiver alguma dúvida, ligue para nós (13) 3477-9000 ou agende uma consulta

CONVÊNIOS

Convênio MED ABMD – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio AMAFRESP – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio AMBEP – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio  BRADESCO SAÚDE – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio CAASP – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio CABESP – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio CASSI – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio CRECISP – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
 Convênio Caixa de previdência de Cubatão – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio GAMA SAÚDE – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio ITAU SAÚDE – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio Mediservice – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio NIPOMED – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio Saúde Petrobras – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio Porto Seguro – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio Postal Saúde  – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio SINPRAFARMA – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio Sul América – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio Unimed – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio Unisaúde  – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio VIVEST – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio bem.care – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
 Convênio FSFX – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio SINCOMERCIARIOS – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
 Convênio Dr Benefício – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio CAPEP SAÚDE – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino
Convênio Cartão Fidelidade – Instituto de Olhos do Eduardo Paulino

CONVÊNIOS